sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

QUE COISAS DEUS TEM FEITO!

Passando em revista a nossa história, percorrendo todos os passos de nosso progresso até ao estado atual, posso dizer: "Louvado seja Deus!" Quando vejo o que Deus tem executado, encho-me de admiração por Cristo, e de confiança nEle como dirigente. Nada temos a recear no futuro, a não ser que nos esqueçamos do caminho pelo qual Deus nos tem conduzido.
Somos agora um povo forte, se pomos nossa confiança no Senhor, pois estamos a tratar com as poderosas verdades da Palavra de Deus. Tudo temos que agradecer. Se andamos na luz, como resplandece ela sobre nós, procedente dos vivos oráculos divinos, teremos grandes responsabilidades, correspondentes à grande luz a nós conferida por Deus. Temos muitos deveres a cumprir, porque fomos feitos depositários da verdade sagrada, a ser dada ao mundo em toda a sua beleza e glória. Somos devedores a Deus por todas as regalias que Ele nos confiou para embelezarmos a verdade com a santidade de nosso caráter, e comunicarmos a mensagem de exortação, consolo, esperança e amor, àqueles que estão nas trevas do erro e pecado.
...
O prelo tem fornecido a literatura que difunde extensamente o conhecimento da verdade. Todos os donativos que, quais regatos, têm avolumado ao afluxo das contribuições, devem ser para nós justo motivo de gratidão a Deus.

Temos hoje um exército de jovens que, se for convenientemente dirigido e animado, muito poderá fazer. Necessitamos de que nossos filhos creiam na verdade. Desejamos que sejam abençoados por Deus. Queremos que desempenhem uma parte em bem organizados planos para auxiliarem outros jovens. Sejam eles de tal maneira preparados que possam corretamente representar a verdade, dando a razão da esperança que neles há, e honrando a Deus em qualquer ramo da obra para que estiverem habilitados! ...
Como discípulos de Cristo, temos o dever de difundir a luz que sabemos faltar ao mundo. Que o povo de Deus "enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna". I Tim. 6:18 e 19. Testemunhos Para Ministros, págs. 24-32.
“A Igreja Remanescente”, pág. 27-28.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

MUITOS ENSINAM A PALAVRA DE DEUS SEM VER O RESULTADO NESTA VIDA. MAS A PALAVRA NUNCA VOLTA VAZIA.

“Ali, todos os que trabalharam com um espírito desinteressado contemplarão os frutos de seus labores. Ver-se-á o resultado de todo princípio correto e nobre ação. Alguma coisa disto aqui vemos. Mas quão pouco dos resultados dos mais nobres trabalhos deste mundo é o que se manifesta nesta vida aos que os fazem! Quantos labutam abnegadamente, incansavelmente por aqueles que ficam além de seu alcance e conhecimento! Pais e professores tombam em seu último sono, parecendo o trabalho de sua vida ter sido feito em vão; não sabem que sua fidelidade descerrou fontes de bênçãos que jamais poderão deixar de fluir; apenas pela fé vêem as crianças que educaram tornarem-se uma bênção e inspiração a seus semelhantes, e essa influência repetir-se mil vezes mais. Muito obreiro há que envia para o mundo mensagens de alento, esperança e ânimo, palavras que levam bênçãos aos corações em todos os países; mas, quanto aos resultados, nada sabe, afadigando-se ele em solidão e obscuridade. Assim se concedem dons, aliviam-se cargas, faz-se trabalho. Os homens lançam a semente, da qual, sobre as suas sepulturas, outros recolhem a abençoada messe. Plantam árvores para que outros comam o fruto. Aqui estão contentes por saberem que puseram em atividade forças para promover o bem. No além serão vistas a ação e reação de todas estas forças. {Ed 305.4}
De todo dom que Deus outorgou, encaminhando o homem para o esforço abnegado, conserva-se no Céu um relatório. Examinar estes dons em suas extensas linhas, olhar para aqueles que mediante nossos esforços se reergueram e enobreceram, contemplar em sua história o efeito dos verdadeiros princípios — eis um dos estudos e recompensas da escola celestial. {Ed 306.1}
Ali conheceremos como também somos conhecidos. Ali, o amor e simpatia que Deus plantou na alma encontrarão o mais verdadeiro e suave exercício. A pura comunhão com seres santos, a vida social harmoniosa com os santos anjos e com os fiéis de todos os tempos, a santa associação que reúne “toda a família no Céu e na Terra”, tudo fará parte da experiência do além. {Ed 306.2}
Haverá ali música e cânticos; música e cânticos que ouvidos mortais jamais ouviram nem o espírito humano concebeu, com exceção do que em visões de Deus se tem revelado. {Ed 307.1}
“Os cantores e tocadores de instrumentos entoarão.” Salmos 87:7. “Alçarão a sua voz e cantarão com alegria; por causa da glória do Senhor.” Isaías 24:14. {Ed 307.2}
“Porque o Senhor consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor; gozo e alegria se achará nela, ação de graças, e voz de melodia.” Isaías 51:3. {Ed 307.3}
Ali toda faculdade se desenvolverá, e toda capacidade aumentará. Os maiores empreendimentos serão levados avante, as mais altas aspirações realizadas, as maiores ambições satisfeitas. E, todavia, surgirão novas culminâncias a galgar, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos assuntos a apelarem para as forças do corpo, espírito e alma. {Ed 307.4}
Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos filhos de Deus. Com indizível deleite unir-nos-emos na alegria e sabedoria dos seres não caídos. Participaremos dos tesouros adquiridos através dos séculos empregados na contemplação da obra de Deus. E enquanto os anos da eternidade se escoam, continuarão a trazer-nos mais gloriosas revelações. “Muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Efésios 3:20) será, para todo o sempre, a concessão dos dons de Deus. {Ed 307.5}
“Os Seus servos O servirão.” Apocalipse 22:3. A vida na Terra é o princípio da vida no Céu; a educação na Terra é a iniciação nos princípios do Céu; e o trabalho aqui é o preparo para o trabalho lá. O que hoje somos no caráter e serviço santo, é o prenúncio certo do que seremos. {Ed 307.6}
“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir.” Mateus 20:28. A obra de Cristo neste mundo é Sua obra nos Céus, e a nossa recompensa por trabalhar com Ele neste mundo será o maior poder e mais amplo privilégio de com Ele trabalhar no mundo vindouro. {Ed 308.1}
“Vós sois as Minhas testemunhas, diz Deus; Eu sou Deus.” Isaías 48:12. Isso também seremos na eternidade. {Ed 308.2}
Para que foi permitido continuar o grande conflito através dos séculos? Por que foi que se não eliminou a existência de Satanás no início de sua rebelião? — Foi para que o Universo se pudesse convencer da justiça de Deus ao tratar com o mal, e para que o pecado pudesse receber condenação eterna. No plano da salvação há sumidades e profundezas, que a própria eternidade jamais poderá compreender completamente, maravilhas para as quais os anjos desejam atentar. Apenas os remidos, dentre todos os seres criados, conheceram em sua própria experiência o conflito com o pecado; trabalharam com Cristo e, conforme os mesmos anjos não o poderiam fazer, associaram-se em Seus sofrimentos; não terão eles qualquer testemunho quanto à ciência da redenção, algo que seja de valor para seres não caídos? {Ed 308.3}
Mesmo agora, aos “principados e potestades nos Céus”, “a multiforme sabedoria de Deus” se faz conhecida “pela igreja”. “E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais,... para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da Sua graça, pela Sua benignidade para conosco em Cristo Jesus.” Efésios 3:10; 2:6, 7. {Ed 308.4}
“No Seu templo cada um diz: Glória!” (Salmos 29:9) e o cântico que os resgatados entoarão, cântico este de sua experiência, declarará a glória de Deus: “Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos. Quem Te não temerá, ó Senhor, e não magnificará o Teu nome? Porque só Tu és santo.” Apocalipse 15:3, 4. {Ed 308.5}
Em nossa vida aqui, posto que terrestre e restrita pelo pecado, a maior alegria e mais elevada educação se encontram no serviço em prol de outrem. E no futuro estado, livres das limitações próprias da humanidade pecaminosa, será no serviço que se encontrará a nossa máxima alegria e mais elevada educação — testemunhando (e aprendendo, novamente, sempre que assim o fizermos) “as riquezas da glória deste mistério”, “que é Cristo em vós, a esperança da glória”. Colossences 1:27. {Ed 309.1}
“Ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos.” 1 João 3:2. {Ed 309.2}
Então, nos resultados de Sua obra, Cristo contemplará Sua recompensa. Naquela grande multidão que ninguém pode contar, apresentada como “irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória” (Judas 24), Aquele cujo sangue nos redimiu e cuja vida nos ensinou, verá o “trabalho da Sua alma” e “ficará satisfeito”. Isaías 53:11. {Ed 309.3}
Educação – O curso superior. (Final).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

UM VISLUMBRE DA NOVA TERRA.

“E verão o Seu rosto, e nas suas testas estará o Seu nome.”
O Céu é uma escola; o campo de seus estudos, o Universo; seu professor, o Ser infinito. Uma ramificação desta escola foi estabelecida no Éden; e, cumprindo o plano da redenção, reassumir-se-á a educação na escola edênica. {Ed 301.1}
“As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam.” 1 Coríntios 2:9. Unicamente pela Sua Palavra se pode obter conhecimento destas coisas; e mesmo esta oferece apenas uma revelação parcial. {Ed 301.2}
O profeta de Patmos assim descreve a localização da escola do além: {Ed 301.3}
“Vi um novo céu, e uma nova Terra. Porque já o primeiro céu e a primeira Terra passaram. ... E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do Céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido.” Apocalipse 21:1, 2. {Ed 301.4}
“A cidade não necessita de Sol nem de Lua, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” Apocalipse 21:23. {Ed 301.5}
Entre a escola estabelecida no Éden, no princípio, e aquela do além, jaz todo o lapso da história deste mundo — a história da transgressão e sofrimento humanos, do sacrifício divino e da vitória sobre a morte e o pecado. Nem todas as condições daquela primeira escola edênica se encontrarão na escola da vida futura. Nenhuma árvore da ciência do bem e do mal oferecerá oportunidade para a tentação. Não haverá ali tentador, nem possibilidade para o mal. Todos os caracteres resistiram à prova do mal, e nenhum será jamais susceptível ao seu poder. {Ed 301.6}
“Ao que vencer”, diz Cristo, “dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do Paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7. A concessão da árvore da vida, no Éden, era condicional, e finalmente foi retirada. Mas os dons da vida futura serão absolutos e eternos. {Ed 302.1}
O profeta contempla “o rio puro da água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro”. “De uma e da outra banda do rio, estava a árvore da vida.” “E não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 22:1, 2; 21:4. {Ed 302.2}
“Todos os do Teu povo serão justos,
Para sempre herdarão a Terra;
Serão renovos por Mim plantados,
Obra das Minhas mãos,
Para que Eu seja glorificado.” {Ed 302.3}
Isaías 60:21.
Restabelecidos à Sua presença, de novo os homens serão, como no princípio, ensinados por Deus: “O Meu povo saberá o Meu nome,... porque Eu mesmo sou o que digo: Eis-me aqui.” Isaías 52:6. {Ed 302.4}
“Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus.” Apocalipse 21:3. {Ed 302.5}
“Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo. ... Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida.” Apocalipse 7:14-17. {Ed 303.1}
“Agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” 1 Coríntios 13:12. {Ed 303.2}
“Verão o Seu rosto, e nas suas testas estará o Seu nome.” Apocalipse 22:4. {Ed 303.3}
Ali, quando for removido o véu que obscurece a nossa visão, e nossos olhos contemplarem aquele mundo de beleza de que ora apanhamos lampejos pelo microscópio; quando olharmos às glórias dos céus hoje esquadrinhadas de longe pelo telescópio; quando, removida a mácula do pecado, a Terra toda aparecer “na beleza do Senhor nosso Deus” — que campo se abrirá ao nosso estudo! Ali o estudante da ciência poderá ler os relatórios da criação, sem divisar coisa alguma que recorde a lei do mal. Poderá escutar a melodia das vozes da Natureza, e não perceberá nenhuma nota de lamento ou tristezas. Poderá enxergar em todas as coisas criadas uma escrita; contemplará no vasto Universo, “escrito em grandes letras, o nome de Deus”; e nem na Terra, nem no mar ou no céu permanecerá um indício que seja do mal. {Ed 303.4}
Ali se viverá a vida edênica — vida do jardim e do campo. “Edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do Meu povo serão como os dias da árvore, e os Meus eleitos gozarão das obras de suas mãos.” Isaías 65:21, 22. {Ed 303.5}
Não haverá coisas que “farão mal nem dano algum em todo o Meu santo monte, diz o Senhor”. Isaías 65:25. Ali o homem será restaurado à sua perdida realeza, e a ordem inferior de seres de novo reconhecerá o seu domínio; os animais ferozes tornar-se-ão mansos e os ariscos, confiantes. {Ed 304.1}
Ali se revelará ao estudante uma história de infinito escopo e riqueza inexprimível. Tomando por base a Palavra de Deus, o estudante obterá uma visão do vasto campo da História, e poderá alcançar algum conhecimento dos princípios que presidem à marcha dos acontecimentos humanos. Mas a sua visão ainda estará nublada, e incompletos os seus conhecimentos. Não verá todas as coisas de uma maneira clara antes que chegue à luz da eternidade. {Ed 304.2}
Então se revelará diante dele o decurso do grande conflito que teve sua origem antes que começasse o tempo e terminará apenas quando este cessar. A história do início do pecado; da fatal falsidade em sua ação sinuosa; da verdade que, não se desviando das suas próprias linhas retas, se defrontou com o erro e o venceu; sim, tudo isto será manifesto. O véu que se interpõe entre o mundo visível e o invisível, será removido e reveladas coisas maravilhosas. {Ed 304.3}
Não compreenderemos o que devemos aos cuidados e interposição dos anjos antes que se vejam as providências de Deus à luz da eternidade. Seres celestiais têm tomado parte ativa nos negócios dos homens. Eles têm aparecido em vestes que resplandeciam como o relâmpago; têm vindo como homens, no aspecto de viajantes. Têm aceito hospitalidade nos lares humanos, agido como guias de viajantes nas trevas da noite. Têm obstado aos intentos do espoliador, e desviado os golpes do destruidor. {Ed 304.4}
Embora os governadores deste mundo não o saibam, em seus conselhos têm os anjos muitas vezes sido oradores. Olhos humanos os têm visto. Ouvidos humanos têm ouvido seus apelos. Nos conselhos e cortes de justiça, mensageiros celestiais têm pleiteado a causa dos perseguidos e oprimidos. Têm eles combatido propósitos e detidos males que teriam acarretado ruína e sofrimento aos filhos de Deus. Tudo isto se desdobrará ao estudante na escola celestial. {Ed 305.1}
Todo remido compreenderá o serviço dos anjos em sua própria vida. Que maravilha será entreter conversa com o anjo que foi o seu protetor desde os seus primeiros momentos, que lhe vigiou os passos e cobriu a cabeça no dia de perigo, que com ele esteve no vale da sombra da morte, que assinalou o seu lugar de repouso, que foi o primeiro a saudá-lo na manhã da ressurreição, e dele aprender a história da interposição divina na vida individual, e da cooperação celeste em toda a obra em prol da humanidade. {Ed 305.2}
Todas as perplexidades da vida serão então explicadas. Onde para nós apareciam apenas confusão e decepção, propósitos frustrados e planos subvertidos, ver-se-á um propósito grandioso, predominante, vitorioso, uma harmonia divina. {Ed 305.3}
Educação – O curso superior. (continua)

NÃO HÁ DESCULPA PARA O PECADO.

Depois, O indignaram nas águas de Meribá, e, por causa deles, sucedeu mal a Moisés, pois foram rebeldes ao Espírito de Deus, e Moisés falou irrefletidamente. Salmos 106:32, 33. {VF 108.1}
Se Moisés e Arão houvessem estado a acalentar uma elevada opinião de si mesmos, ou condescender com um espírito apaixonado, em face da advertência e reprovação divina, sua culpa teria sido muito maior. Mas não se lhes atribuía pecado voluntário nem premeditado; haviam sido vencidos por uma tentação súbita, e sua contrição foi imediata e provinha do coração. O Senhor aceitou seu arrependimento, embora não pudesse remover a punição, por causa do mal que seu pecado poderia fazer entre o povo. ... {VF 108.2}
Deus perdoara ao povo maiores transgressões, mas não podia tratar com o pecado nos dirigentes do mesmo modo que naqueles que eram dirigidos. Honrara a Moisés mais do que a todos os outros homens na Terra. ... O fato de que Moisés possuíra tão grande luz e saber, tornara mais grave seu pecado. A fidelidade passada não expiará um mau ato sequer. Quanto maior a luz e os privilégios concedidos ao homem, maior é sua responsabilidade, mais grave a sua falta, mais severo o seu castigo. {VF 108.3}
Conforme o juízo dos homens, Moisés não era culpado de um grande crime. ... Mas, se Deus tratou tão severamente com este pecado em Seu servo mais fiel e honrado, não o desculpará em outros. ... Todos os que professam piedade estão sob a mais sagrada obrigação de guardar o espírito, e exercitar o domínio próprio sob a maior provocação. Os encargos colocados sobre Moisés eram muito grandes; poucos homens serão tão severamente provados como ele foi; contudo, isto não lhe permitiria desculpar o pecado. Deus fez amplas provisões para Seu povo; e, se depositarem confiança em Sua força, jamais se tornarão o joguete das circunstâncias. A tentação mais forte não pode desculpar o pecado. Por maior que seja a pressão exercida sobre a alma, a transgressão é o nosso próprio ato. Não está no poder da Terra nem do inferno compelir alguém a fazer o mal. Satanás ataca-nos em nossos pontos fracos, mas não é o caso de sermos vencidos. Por mais severo ou inesperado que seja o ataque, Deus nos proveu auxílio e em Sua força podemos vencer. — Patriarcas e Profetas, 419-421. {VF 108.4}
Vidas que Falam.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O QUE TEM MAIS VALOR DIANTE DE DEUS

“Um homem tinha dois filhos e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha. Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas, depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro.” Mateus 21:28-31. {PJ 142.1}
No sermão da montanha, disse Cristo: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos Céus.” Mateus 7:21. A prova de sinceridade não está nas palavras, mas nos atos. Cristo não diz a ninguém: Que dizeis mais do que os outros? porém: “Que fazeis de mais?” Mateus 5:47. Cheias de significação são Suas palavras: “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” João 13:17. As palavras não são de valor algum se não forem acompanhadas de atos equivalentes. Esta é a lição ensinada na parábola dos dois filhos. {PJ 142.2}
...
Deu, então, Cristo a parábola do pai e dos dois filhos. Quando o pai foi ao primeiro, dizendo: “Vai trabalhar hoje na minha vinha”, o filho prontamente respondeu: “Não quero.” Mateus 21:28, 29. Recusou obedecer, e entregou-se a companhia e procedimentos ímpios. Mas depois se arrependeu e obedeceu ao chamado. {PJ 143.4}
O pai foi ao segundo, com a mesma ordem: “Vai trabalhar hoje na minha vinha.” Esse filho replicou: “Eu vou, senhor”; porém, não foi. Mateus 21:30. {PJ 143.5}
Nessa parábola o pai representa Deus, a vinha, a igreja. Pelos dois filhos são representadas duas classes de pessoas. {PJ 143.6}
O filho que recusou obedecer à ordem, dizendo: “Não quero”, representa aqueles que vivem em transgressão aberta, que não fazem profissão de piedade, que declaradamente recusam submeter-se ao jugo de restrição e obediência que a lei de Deus impõe. Muitos destes, porém, se arrependeram depois e obedeceram ao chamado divino. Quando o evangelho os atingiu, na mensagem de João Batista: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos Céus”, arrependeram-se e confessaram seus pecados. Mateus 3:2. {PJ 144.1}
No filho que disse: “Eu vou, senhor” (Mateus 21:30), e não foi, revelou-se o caráter dos fariseus. Como esse filho, os guias judeus eram impenitentes e presunçosos. A vida religiosa da nação judaica tornara-se formalidade. Ao ser proclamada a lei no monte Sinai, pela voz de Deus, todo o povo se comprometeu a obedecer. Disseram: “Eu vou, senhor”, porém não foram. Quando Cristo veio em pessoa para lhes apresentar os princípios da lei, rejeitaram-nO. Cristo dera aos guias judeus de Seu tempo provas abundantes de Sua autoridade e poder divinos, e embora convictos, não quiseram aceitar a evidência. Cristo lhes mostrou que continuavam a descrer porque não possuíam o espírito que conduz à obediência. Declarara-lhes: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus. Mas em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.” Mateus 15:6, 9. {PJ 144.2}
...
Na parábola, o filho que disse: “Eu vou, senhor”, apresenta-se como fiel e obediente; porém o tempo mostrou que sua pretensão não era real. Não tinha verdadeiro amor ao pai. Assim os fariseus orgulhavam-se de sua santidade; porém, quando provados, foram achados em falta. Quando era de seu interesse, cumpriam exatamente as exigências da lei; mas, ao ser-lhes requerido obediência, anulavam toda a força dos preceitos de Deus por meio de ardilosos enganos. Deles declarou Cristo: “Não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não praticam.” Mateus 23:3. Não possuíam verdadeiro amor a Deus e aos homens. Deus os chamou para serem Seus colaboradores no abençoar o mundo; mas se bem que nominalmente aceitavam a chamada, na prática negavam obediência. Confiavam em si mesmos e orgulhavam-se de sua bondade; mas desprezavam os mandamentos de Deus. Recusavam fazer a obra que Deus lhes prescrevera, e por causa de sua transgressão o Senhor estava prestes a divorciar-Se da nação desobediente. {PJ 145.4}
Justiça própria não é verdadeira justiça, e aqueles que a ela se apegam terão que sofrer as conseqüências de uma decepção fatal. Muitos hoje em dia presumem obedecer aos mandamentos de Deus, todavia não possuem no coração o amor de Deus para transmiti-lo a outros. Chama-os Cristo para se unirem com Ele em Sua obra de salvar o mundo, porém contentam-se com dizer: “Eu vou, Senhor.” Não vão, entretanto. Não cooperam com aqueles que estão executando a obra de Deus. São ociosos. Como o filho infiel, fazem falsas promessas a Deus. Assumindo o solene convênio da igreja, comprometeram-se a receber a Palavra de Deus, obedecer-lhe, entregar-se a Seu serviço, porém não fazem isto. Nominalmente professam ser filhos de Deus, mas na vida e no caráter desmentem o parentesco. Não rendem a vontade a Deus. Vivem uma mentira. {PJ 146.1}
A promessa de obediência aparentam cumprir quando esta não exige sacrifício; mas quando são requeridas abnegação e renúncia, quando vêem a cruz para ser levada, retrocedem. Deste modo a convicção do dever desaparece, e a transgressão consciente dos mandamentos de Deus torna-se um hábito. O ouvido pode escutar a Palavra de Deus, mas, a percepção espiritual está desligada. O coração está endurecido, e a consciência cauterizada. {PJ 146.2}
Não pense que você serve a Cristo porque não Lhe manifesta aberta hostilidade. Desse modo enganamos a nós mesmos. Retendo aquilo que Deus nos outorgou para usar em Seu serviço, seja tempo ou meios ou qualquer outra dádiva por Ele concedida, trabalhamos contra Ele. {PJ 146.3}
Satanás usa a sonolenta e descuidada indolência de professos cristãos para se fortificar e conquistá-los para si. Muitos que presumem que embora não estejam trabalhando ativamente para Cristo, estão contudo a Seu lado, habilitam o inimigo a ocupar terreno e obter vantagens. Deixando de ser obreiros diligentes do Mestre, deixando deveres por cumprir e palavras por pronunciar, permitem que Satanás alcance domínio sobre as pessoas que podiam ser ganhas para Cristo. {PJ 146.4}
Jamais poderemos ser salvos na indolência e inatividade. Não há pessoa verdadeiramente convertida que viva vida inútil e ociosa. Não nos é possível deslizar para dentro do Céu. Nenhum preguiçoso pode entrar lá. Se não nos esforçarmos para conseguir entrada no reino, se não procurarmos sinceramente aprender o que constitui suas leis, não estaremos aptos para dele participar. Quem recusa cooperar com Deus na Terra, não cooperaria com Ele no Céu. Não seria seguro levá-los para lá. {PJ 146.5}
Mais esperança há para os publicanos e pecadores do que para os que conhecem a Palavra de Deus, e recusam obedecer-lhe. O homem que se vê pecador, sem paliativo para seu pecado, que sabe estar corrupto de alma, corpo e espírito perante Deus, torna-se alarmado, com medo de ser separado eternamente do reino dos Céus. Reconhece sua condição enferma, e procura remédio do grande Médico, que disse: “O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” João 6:37. Essas pessoas o Senhor pode usar como obreiros em Sua vinha. {PJ 147.1}
O filho que por algum tempo negou obedecer ao mandado do pai não foi condenado por Cristo; mas, tampouco foi louvado. A classe que age como o primeiro filho, recusando obediência, não merece louvor por seu procedimento. Sua franqueza não deve ser considerada virtude. Santificada pela verdade e santidade tornaria os homens testemunhas destemidas para Cristo. Usada como é pelo pecador, porém, é insultante e arrogante, e aproxima-se da blasfêmia. O fato de um homem não ser hipócrita não lhe diminui a pecaminosidade. Quando os apelos do Espírito Santo atingirem ao coração, nossa única segurança está em a eles responder sem tardar. Quando vier o chamado: “Vai trabalhar hoje na Minha vinha”, não recuseis o convite. “Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração.” Hebreus 4:7. É perigoso postergar a obediência. Podeis nunca mais ouvir o convite. {PJ 147.2}
E ninguém se lisonjeie de que o pecado acariciado algum tempo pode ser deixado facilmente aos poucos. Não acontece assim. Todo pecado acariciado debilita o caráter e fortalece o hábito; a depravação física, mental e moral é a conseqüência. Podeis arrepender-vos do erro que cometestes, e pôr os pés no caminho justo, porém, o molde de vosso espírito e a familiaridade com o mal vos tornarão difícil distinguir entre o bem e o mal. Pelos maus hábitos formados, Satanás vos atacará sempre e sempre. {PJ 147.3}
No mandamento: “Vai trabalhar hoje na Minha vinha”, é provada a sinceridade de todo ser humano. Haverá ações tão boas quanto as palavras? Utilizará o que foi chamado todo o conhecimento que possui, trabalhando fiel e desinteressadamente para o Proprietário da vinha? {PJ 147.4}
...

Se você cultivar fielmente a vinha de sua vida, Deus o fará colaborador Seu. E você terá que fazer uma obra não somente para você, mas também para os outros. Representando a igreja como a vinha, Cristo não nos ensina a restringir nossa simpatia e trabalho aos membros. A vinha do Senhor deve ser ampliada. Deseja Ele que se estenda a todas as partes da Terra. Recebendo instrução e graça de Deus, devemos ensinar a outros como devem ser tratadas as preciosas plantas. Assim ampliaremos a vinha do Senhor. Deus aguarda evidências de nossa fé, amor e paciência. Procura ver se usamos toda faculdade espiritual para nos tornarmos obreiros peritos em Sua vinha na Terra, para que possamos entrar no Paraíso de Deus, aquele lar do Éden, do qual Adão e Eva foram expulsos pela transgressão. {PJ 148.2}
A posição de Deus para com os Seus é a de um pai, e tem o direito de pai ao nosso serviço fiel. Considerai a vida de Cristo. Sendo a cabeça da humanidade, servindo o Pai, é um exemplo do que cada filho deve e pode ser. A obediência que Cristo prestava, Deus requer hoje da humanidade. Servia a Seu Pai com amor, voluntariedade e livremente. “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu”, declarava Ele, “sim, a Tua lei está dentro do Meu coração.” Salmos 40:8. Cristo não considerava sacrifício algum muito grande, nem trabalho algum pesado demais para executar a obra que viera fazer. Na idade de doze anos dizia: “Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?” Lucas 2:49. Ouvira o chamado, e iniciara a obra. Disse Ele: “A Minha comida é fazer a vontade dAquele que Me enviou e realizar a Sua obra.” João 4:34. {PJ 148.3}
Assim devemos servir a Deus. Somente O serve aquele que age segundo a mais alta norma de obediência. Todos quantos querem ser filhos e filhas de Deus precisam provar ser coobreiros de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais. Esta é a prova para cada alma. Daqueles que O servem fielmente o Senhor diz: “Eles serão Meus, ... naquele dia que farei, serão para Mim particular tesouro; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve.” Malaquias 3:17. {PJ 148.4}
O grande objetivo de Deus na execução de Suas providências é provar os homens e dar-lhes oportunidades para desenvolver o caráter. Deste modo prova se são obedientes ou não a Seus mandamentos. Boas obras não adquirem o amor de Deus, porém revelam que possuímos esse amor. Se rendermos a vontade a Deus, não trabalharemos com o fim de merecer o Seu amor. Seu amor, como dádiva livre, será acolhido no coração, e impelido pelo mesmo nos deleitaremos em obedecer aos Seus mandamentos. {PJ 148.5}
Há no mundo hoje somente duas classes, e somente essas duas serão reconhecidas no Juízo — os que violam a lei de Deus, e os que a ela obedecem. Cristo nos dá a prova pela qual demonstramos nossa lealdade ou deslealdade. Diz Ele: “Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, este é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei e Me manifestarei a ele. Quem não Me ama não guarda as Minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é Minha, mas do Pai que Me enviou.” João 14:15, 21, 24. “Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; do mesmo modo que Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e permaneço no Seu amor.” João 15:10. {PJ 149.1}
PJ = Parábolas de Jesus.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ARTIGO TRANSPOSTO SOBRE MITOS ARGUMENTADOS SOBRE ELLEN G. WHITE.

Destruindo Mitos acerca Ellen White: "Alguns em 1856 estariam vivos quando Jesus retornasse?"


A respeito de uma assembléia ocorrida em 1856 Ellen White declarou: "Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse o anjo: 'Alguns servirão de alimento para os vermes, alguns estarão sujeitos às setes últimas pragas, outros estarão vivos e permanecerão sobre a Terra para serem transladados na vinda de Jesus". Todos os que estavam vivos na época estão agora mortos.


Isto implica que a Sra. White era uma falsa profetisa?

Numerosas declarações feitas por Ellen White nas décadas que se seguiram à visão de 1856 demonstram seu claro entendimento de que há uma qualidade condicional implícita nas promessas e ameaças de Deus - como Jeremias declarou - e que o aspecto condicional nas predições a respeito do advento de Cristo envolve a condição do coração dos seguidores de Cristo. A declaração seguinte, escrita em 1883, é especialmente relevante sobre este ponto:

"Os anjos de Deus apresentam o tempo como sendo muito breve. Assim me tem sempre sido apresentado. Verdade é que o tempo se tem prolongado além do que esperávamos nos primitivos dias desta mensagem. Nosso Salvador não apareceu tão breve como esperávamos. Falhou, porém, a Palavra de Deus? Absolutamente! Cumpre lembrar que as promessas e as ameaças de Deus são igualmente condicionais".

"Não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo houvesse sido assim retardada. Não era desígnio Seu que Seu povo, Israel, vagueasse quarenta anos no deserto. Prometeu conduzi-los diretamente à terra de Canaã, e estabelecê-los ali como um povo santo, sadio e feliz. Aqueles, porém, a quem foi primeiro pregado, não entraram "por causa da incredulidade". Seu coração estava cheio de murmuração, rebelião e ódio, e Ele não podia cumprir Seu concerto com eles".

"Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderno na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, a mundanidade, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos." (Ms 4, 1883, citado em Evangelismo, pp. 695, 696).

Podemos entender melhor a predição da Sra. White de 1856 ao examiná-la à luz das características condicionais das promessas proféticas encontradas nas Escrituras.
Postado por Nelson Passos às 18:28 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca de Ellen White
Destruindo Mitos acerca de Ellen White: "A Inglaterra declaria guerra aos EUA durante a guerra civil americana"?


A Inglaterra declararia guerra aos EUA durante a guerra civil americana?

Ellen G. White predisse que a Inglaterra declararia guerra contra os Estados Unidos? Aqui está o contexto da sua declaração:
"A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da atual condição fraca de nosso país, e se aventurar a fazer guerra contra ele. Ela está avaliando o assunto e tentando sondar outras nações. Teme que, se iniciar uma guerra no exterior, estaria fraca no próprio território, e outras nações tirariam proveito de sua fraqueza. Outros países estão fazendo preparativos silenciosos, todavia diligentes, para a guerra, e estão esperando que a Inglaterra entre em guerra contra nossa nação, para então terem a oportunidade de vingar-se da exploração e injustiças de que foram vítimas no passado. Uma parte dos países sujeitos à rainha está esperando por uma chance favorável para quebrar seu jugo; mas se a Inglaterra achar que valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as oportunidades de exercer seu poder e humilhar nossa nação. Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, e haverá guerra e confusão generalizadas" (Testemunhos para a Igreja, vol. 1, p. 259).

Note o caráter condicional destas declarações: "Teme que, se iniciar uma guerra no exterior, estaria fraca no próprio território". "Mas se a Inglaterra achar que valerá a pena." Então prossegue: "Quando a Inglaterra declarar guerra. ..." É evidente que a Sra. White está usando aqui a palavra "quando" como um sinônimo para "se", o que é perfeitamente correto. De fato, se não entendermos deste modo a palavra "quando" nesta conexão, teremos uma situação complicada - uma série problemática de "se"s é seguida por uma simples declaração de que a Inglaterra irá declarar guerra. Assim a última sentença da Sra. White tornaria suas sentenças anteriores sem sentido.

Um emprego parecido da palavra "quando" é encontrado na página anterior em sua obra: "Quando nosso país observar o jejum que Deus escolheu, então Ele aceitará suas orações no que diz respeito à guerra". Ninguém vai achar que a palavra "quando" nesta conexão introduz uma declaração simples relativa a um fato futuro que indubitavelmente acontecerá.

Um paralelo inspirado desta construção com "se" e "quando" se encontra em Jeremias 42:10-19. O profeta fala a Israel sobre permanecer na Palestina ao invés de descer para o Egito:

> "Se permanecerdes nesta terra. ..." verso 10

> "Mas se vós disserdes: Não ficaremos nesta terra. ..." verso 13

> "Se tiverdes o firme propósito de entrar no Egito e fordes para morar. ..." verso 15

> "Quando entrardes no Egito. ..." verso 18

> É evidente que a frase "quando entrardes no Egito" é sinônima de "se entrardes no Egito".

Com a sentença "quando a Inglaterra declarar guerra", entendida como sinônimo de "se a Inglaterra declarar guerra", a declaração muda de uma predição para uma declaração de mera possibilidade, porém uma possibilidade cujas potencialidades totais muitos talvez não percebam.

[Adaptado de Francis D. Nichol, Ellen G. White and Her Critics, pp. 122, 123.]
Postado por Nelson Passos às 18:23 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca de Ellen White
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Ellen White era racista?



Ellen White - Mensagens Escolhidas, vol: 2, pág. 344 e 345
"Mas há uma objeção ao casamento de brancos com negros. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por essa razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre brancos e negros".

"Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos brancos e negros, direi que nos princípios de minha obra essa pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do Senhor foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão. Tenho tido sempre o mesmo conselho a dar. Nenhuma animação deve ser dada a casamentos dessa espécie entre nosso povo. Que o irmão negro se case com uma irmã negra que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em casamento a um irmão negro se recuse a dar tal passo, pois o Senhor não está dirigindo nessa direção".

1-Introdução

Quase todos os livros que pretendem criticar o Dom Profético em Ellen White usam, geralmente,de entre outros expedientes, chamá-la de racista usando os textos acima tirados do seu contexto.

Mas seria Ellen White merecedora de tal título? Não, definitamente não e veremos o por quê.

Acusar Ellen White de racista com base em termos modernos, considerando-se que ela viveu num contexto diferente do nosso é no mínimo falta de maturidade e cultura. É fácil falar mal de alguém quando interpretamos o que ela fez ou escreveu, sem se levar em conta:

1-Quando ela escreveu?
2-Por que escreveu?
3-Sob quais circunstancias escreveu?
4-Qual era o problema que o escritor enfrentava quando escreveu?

2- O contexto social de Ellen White

Ellen White desenvolveu seu ministério entre os anos de 1844 e 1915, e viveu num contexto social conturbado. Um dos exemplos desse tempo de transformações da sociedade norte-americana foi a "Guerra de Secessão" entre o Sul e o Norte dos Estados Unidos.

Ellen conviveu nesse período, quando o preconceito entre brancos e negros foi elevado ao seu nível máximo. Portanto ela teve de ser muito equilibrada para não perder de vista a missão maior da igreja, que era pregar o evangelho a negros e brancos, ou seja - a todos.

Quando a Sra. White não recomenda o casamento entre brancos e negros, não foi por um fator biológico, ou da incompatibilidade genética entre uma raça e outra, pois todas as raças vieram de Deus, mas por motivos sociais oriundos de uma sociedade que discriminava fortemente, dolorosamente os negros.

Se lidas com atenção as declarações sobre o assunto, vão revelar que ela estava mais preocupada com os resultados e consequências sociais e emocionais sobre os filhos de um casamento assim, do que com o casamento em si. Sua maior preocupação era com as pressões que o casal e os filhos receberiam de uma sociedade que não aceitava união entre negros e brancos.

3- Ellen White demonstrou várias vezes não ser racista

Ellen White várias vezes escreveu contra o racismo reinante na época. Veja:

Mensagens Escolhidas, Vol 2, pág. 343
"Somos uma irmandade... Que nós, como cristãos que aceitam o principio de que todos os homens, brancos e negros, são livres e iguais, adotemos este principio... Devemos tratar o negro com o mesmíssimo respeito com que tratamos os brancos. E podemos agora, por preceito e pelo exemplo, ganhar outros para o mesmo procedimento".

No livro Evangelismo, pág. 469 ela escreveu:

"Homens de cor devem ser cabalmente educados e preparados para dar instruções bíblicas e efetuar reuniões de tenda entre seu próprio povo".

Beneficiência Social, pág. 169
"A verdade provinda da Palavra de Deus entra na choupana do camponês, ilumina a rústica palhoça dos pobres, brancos ou negros. Os raios do Sol da Justiça levam alegria aos enfermos e sofredores".

E recebereis poder - pág. 339

"Têm sido erigidos muros de separação entre os brancos e os negros. Esses muros de preconceito ruirão por si mesmos, como aconteceu com os muros de Jericó, quando os cristãos obedecerem à Palavra de Deus, a qual recomenda que tenham supremo amor a seu Criador e amor imparcial ao próximo".

Somente os cegos não conseguem ver tamanha verdade!
Postado por Nelson Passos às 17:20 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca de Ellen White, Racismo nos escritos?
Destruindo Mitos: Os Adventistas crêem que os Escritos de Ellen White acrescentam ou substituem a Bíblia Sagrada?


Seguindo a posição histórica protestante de tomar a Bíblia como única regra de fé e prática, o chamado principio de "Sola Scriptura", a Igreja Adventista do Sétimo Dia aceita a Bíblia somente, como base de fé e doutrina. Para os Adventistas, a Escritura Sagrada, em sua inteireza, é a confiável e autorizada palavra de Deus, na linguagem do homem. Os Adventistas reconhecem o dom profético, separadamente do Cânon Sagrado, como tendo operado antes e durante a composição da Bíblia, mas afirmam que as Escrituras Canônicas constituem a norma pela qual todas as outras mensagens proféticas devem ser testadas.
Crêem que este dom nunca foi totalmente retirado, mas foi manifestado agora e repetidamente na história, e pertence à igreja hoje. O Canôn das Escrituras é a mensagem de Deus para todos os homens de todas as épocas; a revelação extracanônica pertence aqueles a quem foi originalmente dirigida.

Os Adventistas não aceitam os escritos de Ellen White como substituto da Bíblia ou como adição a Ela. Esta é a opinião que a própria Ellen White manteve. Diz ela:

Ellen White, O Grande Conflito, pág. 10.
"O Espirito não foi dado - nem nunca o poderia ser - a fim de sobreporse à Escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesmo a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos"

Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, pág. 605, Ellen White diz:
"Os testemunhos não estão destinados a comunicar nova luz; e sim a imprimir fortemente na mente as verdades da inspiração que já foram reveladas. Os deveres do homem para com Deus e seu semelhante estão claramente discriminados na Palavra de Deus, mas poucos de vocês se têm submetido em obediência a essa luz. Não se trata de escavar verdades adicionais; mas pelos Testemunhos, Deus tem facilitado a compreensão de importantes verdades já reveladas".

Todas as doutrinas Adventistas são provadas através da Bíblia.
Postado por Nelson Passos às 17:00 0 comentários
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Marcadores: Mitos acerca da IASD, Mitos acerca de Ellen White

Fonte: http://www.vindeaosenhor.blogspot.com/search/label/Mitos%20acerca%20de%20Ellen%20White

DEUS DESEJA QUE TENHAMOS SAÚDE E SIGAMOS OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS DA ALIMENTAÇÃO.

I Coríntios 6:19
"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."

I Coríntios 3 : 17

"Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo."


Ellen White, Conselhos sobre o regime alimentar, p. 427
"A intemperança começa à nossa mesa, no uso de alimentos insalubres. Depois de algum tempo, devido à continuada condescendência com o apetite, os órgãos digestivos se enfraquecem, e o alimento ingerido não satisfaz. Estabelece-se um estado doentio, experimentando-se intenso desejo de tomar comida mais estimulante. [...] Como esses estimulantes produzam no momento resultados tão agradáveis, muitos chegam à conclusão de que realmente deles necessitam, e continuam a usá-los. Há sempre, porém, uma reação. O sistema nervoso, havendo sido indevidamente estimulado, tomou emprestado para o uso presente, energias reservadas para o futuro. Todo esse temporário fortalecimento do organismo é seguido de depressão".


Ellen White, A Ciência do Bom Viver, pág. 298.
"O azeite, comido na oliva, é muito preferível à gordura animal. Atua como laxativo. Seu uso se verificará benéfico aos tuberculosos, sendo também medicinal para o estômago inflamado, irritado".


Ellen White, A Ciência do Bom Viver, pág. 269.
"Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Esses alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante".

Ellen White - Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 195 e 196.
"A possibilidade de adquirir doenças é dez vezes aumentada pelo uso da carne. As faculdades intelectuais, morais e físicas são prejudicadas pelo uso habitual de alimentos cárneos. Esse uso desarranja o organismo, obscurece o intelecto e embota as sensibilidades morais. ... O caminho mais seguro para vós, é deixar de lado a carne".

Ellen White - Medicina e Salvação pág. 229
"Verduras, frutas e cereais devem compor nosso regime alimentar. Nem um grama de carne deve entrar em nosso estômago. O comer carne é antinatural. Devemos voltar ao propósito original de Deus na criação do homem".

Ellen White - Conselhos Sobre Saúde, p. 616
“Os nervos cerebrais que se comunicam com todo o organismo, são os únicos meios pelos quais o Céu se pode comunicar com o homem, e influenciar sua vida mais íntima. Seja o que for que perturbe a circulação das correntes elétricas no sistema nervoso, diminui a resistência das forças vitais, e o resultado é um amortecimento das sensibilidades da mente. Em atenção a isto, como é importante que pastores e povo que professam piedade se apresentem limpos e imaculados quanto a tal vício degradante da alma!”

“As coisas que perturbam a digestão têm uma influência entorpecente sobre os sentimentos mais delicados do coração” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 298);
“Alimentos cárneos, manteiga, queijo, ricas massas, alimentos temperados e condimentos são usados livremente, por adultos e jovens. Esses artigos fazem sua obra em perturbar o estômago, estimulando os nervos e enfraquecendo o intelecto” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 236);
“O chá, o café, os condimentos, os doces, as pastelarias, todos constituem causas ativas de perturbações da digestão. O alimento cárneo também é prejudicial. Seu efeito, por natureza estimulante, deveria ser argumento suficiente contra o seu uso, e o estado doentio quase geral entre os animais torna-o duplamente objetável. Tende a irritar os nervos e despertar as paixões, fazendo assim com que a balança das faculdades penda para o lado das propensões baixas” (Educação, p. 203).

Ellen G. White, Medicina e Salvação, pág. 187
“Os adventistas do sétimo dia devem tornar-se conhecidos no mundo pelos avançados princípios da reforma de saúde que nos foi dada por Deus”

COMENTANDO:
Não é só a abstenção do álcool, fumo e drogas que Deus deseja para seus filhos, princípios esses que não estão muito claros na Bíblia, mas a alimentação que está clara na Palavra de Deus não pode ser desprezada por questão de interpretação, muito menos pelo argumento de que "está no Velho Testamento". O uso da carne de porco, peixes sem escamas, frutos do mar, etc, estão claramente definidos como prejudiciais ao organismo humano em Levíticos cap. 11 e em outros textos. Pense nisso, pois o que está em jogo é sua vida nesta terra com qualidade, que é o desejo de Deus.
Minicentro White do Méier.