sexta-feira, 29 de março de 2013

RELIGIÃO É A MISSÃO DE SALVAR OUTROS.

Religião não significa simplesmente ter sentimentos alegres, estar ciente de possuir privilégios e luz, sentir arrebatadoras emoções, enquanto todas as energias são empregadas para manter o equilíbrio na vida cristã, enquanto nada é feito para a salvação de outros. Religião é praticar as palavras de Cristo; é permanecer como Fiéis sentinelas, não a fim de ganhar a salvação, mas porque, imerecidamente, recebemos o dom celestial. Religião é executar os planos de Deus, cooperar com os seres celestiais. Meditações - Perto do Céu, 26/03/2013, p. 91.

sexta-feira, 22 de março de 2013

DEUS TEM UMA IGREJA

Insto com os que professam crer na verdade, que andem em união com os irmãos. Não procureis dar ao mundo ocasião de dizer que somos extremistas, que somos desunidos, que um ensina uma coisa e outro, outra. Evitai a dissensão. Esteja cada qual em guarda, e seja cuidadoso a fim de que seja encontrado na brecha, para restaurar a ruptura, em vez de se colocar junto do muro a procurar fazer uma brecha. Sejam todos cuidadosos para não clamarem contra o único povo que está cumprindo a descrição dada do povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, e que exalta a norma de justiça nestes últimos dias. Deus tem um povo distinto, uma igreja na Terra, inferior a nenhuma outra, mas a todas superior em seus recursos para ensinar a verdade, para vindicar a Lei de Deus. Tem Deus agentes divinamente designados - homens a quem Ele está guiando, que suportaram o calor e a fadiga do dia, que cooperam com os instrumentos celestiais para promoverem o reino de Cristo em nosso mundo. Unam-se todos a esses agentes escolhidos, e sejam afinal encontrados entre os que têm a paciência dos santos, guardam os mandamentos de Deus, e têm a fé de Jesus. IGREJA REMANESCENTE, 54.

sexta-feira, 15 de março de 2013

TRABALHANDO EM HARMONIA COM OS ANJOS DE DEUS.

Se não virmos necessidade de ação harmônica, e formos desordenados, indisciplinados e desorganizados em nossa maneira de agir, os anjos que são perfeitamente organizados e se movem em perfeita ordem, não poderão com êxito trabalhar por nós. Afastar-seão pesarosos, pois não estão autorizados a abençoar a confusão, distração e desorganização. Todos os que desejarem a cooperação dos mensageiros celestiais, devem trabalhar em harmonia com eles. Os que receberam a unção do Céu, em todos os seus esforços incentivarão a ordem, a disciplina e unidade de ação, e então os anjos de Deus poderão cooperar com eles. Mas nunca, jamais esses mensageiros celestes sancionarão a irregularidade, a desorganização e a desordem. Todos estes males são o resultado dos esforços de Satanás para enfraquecer-nos as forças, destruir-nos a coragem e evitar a ação bem-sucedida. Satanás bem sabe que o sucesso apenas pode acompanhar a ação ordenada e harmoniosa. Bem sabe que tudo que se relaciona com o Céu se acha em perfeita ordem, e sujeição e disciplina perfeita caracterizam - Pág. 25 - os movimentos dos anjos. Ele estuda e faz esforços para levar os cristãos professos o mais longe possível da disposição ordenada por Deus; portanto, engana até o povo professo de Deus, e faz-lhes crer que a ordem e a disciplina são inimigas da espiritualidade; que a única segurança para eles consiste em seguir cada qual seu rumo e de maneira especial permanecer separado das corporações de cristãos que andam unidos, e trabalham para estabelecer a disciplina e harmonia de ação. Todos os esforços feitos para se estabelecer a ordem são considerados perigosos, tidos como uma restrição da legítima liberdade e, por isso, são temidos como se fossem um arremedo do papado. Estas dedicadas almas consideram virtude o jactar-se de sua liberdade de pensar e agir independentemente. Não atendem a nenhum parecer de outros. Não se deixam ensinar por quem quer que seja. Foi-me mostrado que a obra especial de Satanás é introduzir os homens a crer que Deus lhes ordena agirem por si mesmos, e escolherem seu caminho, independentemente de seus irmãos. Deus está guiando um povo do mundo para a exaltada plataforma da verdade eterna - os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Disciplinará e habilitará Seu povo. Eles não estarão em divergência, um crendo uma coisa e outro tendo fé e opiniões inteiramente opostas, e movendo-se cada qual independentemente do conjunto. Pela diversidade dos dons e governos que Ele pôs em Sua igreja, todos alcançarão a unidade da fé. Se alguém forma seu próprio conceito no tocante à verdade bíblica, sem atender à opinião de seus irmãos, e justifica seu procedimento alegando que tem o direito de pensar livremente, impondo suas idéias então aos outros, como poderá cumprir a oração de Cristo? E se outro e outro ainda se levantam, cada qual afirmando seu direito de crer e falar o que lhe aprouver, sem atentar - Pág. 26 - para a fé comum, onde estará aquela concórdia que existia entre Cristo e Seu Pai, e para cuja existência, entre Seus irmãos, Cristo orou? A IGREJA REMANESCENTE, 25-26.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A IASD FOI FORMADA COM JOELHOS NO CHÃO.

ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO - Faz já quarenta anos que foi introduzida a organização entre nós, como um povo. Fiz parte daqueles que tiveram experiência ao estabelecê-la desde o princípio. Conheço as dificuldades que tiveram de ser enfrentadas, os males que ela se destina a corrigir, e tenho notado sua influência em relação com o crescimento da causa. Na fase inicial da obra, Deus nos deu luz especial sobre este ponto, e esta luz, juntamente com as lições que a experiência nos ensinou, deveria ser tida em cuidadosa consideração. Desde o início, nossa obra teve caráter empreendedor. Reduzido era o nosso número, e em sua maior parte procedente das classes pobres. Nossas idéias eram quase desconhecidas do mundo. Não tínhamos casas de culto, possuíamos poucas publicações, e reduzidíssimos recursos para levar avante a nossa obra. As ovelhas estavam esparsas pelas estradas e caminhos, nas cidades, aldeias e matas. Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus eram a nossa mensagem. UNIDADE DE FÉ E DE DOUTRINA - Meu esposo, juntamente com os Pastores José Bates, Stephen Pierce, Hiram Edson, e outros que eram fervorosos, nobres e fiéis, estava entre os que, depois da passagem do tempo em 1844, buscaram a verdade como a um tesouro escondido. Reuníamo-nos sentindo angústia de alma, a fim de orar para que fôssemos um na fé e doutrina; pois sabíamos que Cristo não está dividido. Cada vez tomávamos um ponto para assunto de nossa pesquisa. Abriam-se as Escrituras com sentimento de temor. Jejuávamos freqüentemente, a fim de pôr-nos em melhor disposição para compreender a verdade. Se depois de fervorosa oração, não compreendíamos algum ponto, o discutíamos, e cada qual exprimia livremente sua opinião. De novo então nos curvávamos em oração, e ardentes súplicas ascendiam ao Céu para que Deus nos ajudasse a ver de uma mesma maneira, para que fôssemos um, como Cristo e o Pai são um. Muitas lágrimas eram derramadas. Assim passávamos muitas horas. Algumas vezes passávamos a noite toda em solene busca das Escrituras, para compreender a verdade para o nosso tempo. Em algumas ocasiões o Espírito de Deus descia sobre mim, e porções difíceis eram esclarecidas pelo modo indicado por Deus, e havia então perfeita harmonia. Éramos todos de um mesmo pensamento e espírito. Procurávamos muito ansiosamente que as Escrituras não fossem torcidas para adaptarem-se às opiniões de qualquer pessoa. Procurávamos fazer com que nossas divergências de opiniões fossem tão pequenas quanto possível, não insistindo nós sobre pontos que eram de menos importância, a respeito dos quais havia opiniões divergentes. A preocupação de toda alma, porém, era promover entre os irmãos uma condição que correspondesse à oração de Cristo para que Seus discípulos pudessem ser um, assim como o são Ele e o Pai. Algumas vezes, um ou dois irmãos obstinadamente se opunham à opinião apresentada, e agiam de acordo com os sentimentos naturais do coração; quando, porém, essa disposição aparecia, suspendíamos nossas pesquisas e adiávamos a reunião, para que cada um tivesse a oportunidade de buscar a Deus em oração, e sem consulta com outros estudasse o ponto de divergência, rogando luz do Céu. Com expressões de amizade nos despedíamos, para de novo reunirmo-nos tão breve quanto possível, para mais pesquisas. Por vezes o poder de Deus descia sobre nós de uma maneira assinalada, e, quando a clara luz revelava os pontos da verdade, chorávamos e regozijávamo-nos juntamente. Amávamos a Jesus, e amávamo-nos uns aos outros. A ADOÇÃO DA ORDEM ECLESIÁSTICA - O nosso número aumentava gradualmente. A semente lançada era regada por Deus, que a fazia crescer. A princípio reuníamo-nos para o culto e apresentávamos a verdade àqueles que vinham para ouvir, em casas particulares, em celeiros, bosques e edifícios escolares; não demorou muito tempo, porém, e pudemos construir humildes casas de oração. Aumentando o nosso número, tornou-se evidente que sem alguma forma de organização, haveria grande confusão, e a obra não seria levada avante com êxito. A organização era indispensável para prover a manutenção dos pastores, para levar a obra a novos campos, para proteger dos membros indignos tanto as igrejas como os pastores, para a conservação das propriedades da igreja, para a publicação da verdade pela imprensa, e para muitos outros fins. Havia, no entanto, entre nosso povo um forte sentimento contrário à organização. Os adventistas do primeiro dia opunham-se à organização, e a maior parte dos adventistas do sétimo dia entretinham as mesmas idéias. Buscamos o Senhor em oração fervorosa para que pudéssemos compreender Sua vontade; e Seu Espírito nos iluminou, mostrando-nos que deveria haver ordem e perfeita disciplina na igreja, e era essencial a organização. Método e ordem manifestam-se em todas as obras de Deus, em todo o Universo. A ordem é a lei do Céu, e deveria ser a lei do povo de Deus sobre a Terra. IGREJA REMANESCENTE, p. 20-23.

sexta-feira, 1 de março de 2013

TOMAR POSSE DA VIDA ETERNA

Aquele que diz que permanece nEle, esse deve também andar assim como Ele andou. 1 João 2:6 Temos uma grande obra para fazer, se quisermos herdar a vida eterna. Temos que renunciar à impiedade e às concupiscências mundanas e viver uma vida de justiça. Muitos ensinam que crer em Jesus é tudo quanto é necessário à salvação, mas que diz a palavra da verdade? – “A fé sem obras é morta” (Tg 2:26). Devemos lutar “o bom combate da fé”, tomar “posse da vida eterna”, tomar a cruz, negar o próprio eu, combater contra a carne, e seguir diariamente os passos do Redentor. Não há para nós salvação, exceto em Jesus, pois é pela fé nEle que recebemos poder para nos tornar filhos e filhas de Deus; porém, não é essa simples fé passageira, é uma fé que realiza as obras de Cristo. [...] A fé viva se manifesta na exibição de um espírito de sacrifício e dedicação para com a causa de Deus. Os que o possuem acham-se sob o estandarte do Príncipe Emanuel e travam com êxito uma batalha contra os poderes das trevas. [...] Genuína fé em Jesus leva à renúncia do eu; entretanto, por mais alta que seja a profissão, se o eu for exaltado e condescendente, a fé em Jesus não estará no coração. Por uma vida de consagração diária, o verdadeiro cristão mostra que foi comprado por um alto preço e que não pertence a si mesmo. Quem quer que assuma a atitude de que não faz diferença se guardamos ou não os mandamentos de Deus, não está relacionado com Cristo. [...] O erro fatal é pensar que não é preciso fazer nada para alcançar a salvação. Vocês precisam cooperar com os agentes celestiais. [...] Os que estão ligados a Jesus se acham em união com o Criador e Mantenedor de todas as coisas. Têm um poder que o mundo não pode dar nem tomar. Mas, embora grandes e exaltados privilégios lhes tenham sido conferidos, não devem simplesmente se alegrar em suas bênçãos. Como mordomos da multiforme graça de Deus, devem se tornar uma bênção aos outros. [...] Somos guardadores de nosso irmão. Cristo “a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras” (Tt 2:11-14). E a fé que opera esse zelo em nós é somente a fé genuína. Se o ramo permanece na Videira Verdadeira, sua união se manifesta pelos frutos que dela brotam, “pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20) (Review and Herald, 6 de março de 1888). Meditações Diárias PERTO DO CÉU.Sábado, 16 de fevereiro.